" Irmão, consegui três ingressos VIPs pro maracanã hj, vamos? "
Sem pensar muito respondi o obvio...
- Claro!!!
Acho que só me dei conta realmente da real situação quando cheguei ao maracanã naquele dia.
Como se todas as outras vezes que fui pra qualquer evento em uma área VIP viessem como um filme, um impacto.
Como eu nunca tinha parado pra pensar sobre isso?
O estádio estava lotado digno de uma final de campeonato e as pessoas se aglomeravam e se encaixavam, umas incomodando as outras em um ritual permissível e tribal como só as paixões podem causar. Um total clima de entendimento pairava no ar como se alí realmente todos fossem iguais.
Eu?
Eu estava na área VIP, sem ninguém do meu lado, espaçoso e tranquilo.
Acho que foi por isso que consegui reparar como as coisas funcionavam alí...
Centenas de cadeiras vazias na área VIP enquanto o RESTANTE divididos de mim por uma simples grade se aglomerava carinhosamente para sofrer juntos durante os noventa minutos.
E ai de quem pulasse tal grade, tinha um coroa frequentador da digníssima área que alertava os furiosos PMs e seus carinhosos cacetetes contra qualquer invasão.
Bem como não é só de amor que a vida anda, tirei dalí a melhore frase daquele jogo vinda de um garotinho que deveria ter seus 5 aninhos de idade no colo do pai em meio aquele sufoco:
- Pai? Pq agente não se senta alí naquelas cadeirinhas?
- Pq alí meu filho, é lugar de gente importante...
- Mas pai você não me disse que eu sou importante?
O jogo pra mim acabou alí...
quarta-feira, 25 de novembro de 2009
segunda-feira, 16 de novembro de 2009
Vida e Morte
Quanto tempo vive um ser humano?
70, 80 anos?
Quem tem a sensação que já viveu muito esteja com idade que estiver?
Eu e meu velho medo do desconhecido estamos aqui de volta pra questionar algumas coisas pra variar...
É justo tão pouco tempo pra complexidade (no sentido bom da palavra) e a maravilha que é o ser humano?
O que acontece com as mentes brilhantes ou não? com tudo o que aprendemos? com tudo que nos moldamos durante o tempo? o que acontece depois?
Some na imensidão? desaparece pura e simplesmente como um estalo?
O que nos move aqui?
Que tipo de sentimento nos move?
Somos apenas reflexos instintivos?
Seria o amor um simples mecanismo de reprodução?
Que sentido teria a reprodução?
Quanta pergunta...
Acredite, nem quero entrar no campo religioso, não neste blog.
Falar de religião atualmente virou algo meio repulsivo, é algo que incomoda muitas pessoas.
Parece algo inalcansável, que revira um íntimo que procuramos adormecer sejamos crentes em religiões ou não.
O culto materialista-racional que nos tomou conta sem que percebessemos criou uma casca a ponto de ridicularizarmos quem crê em algo.
Tudo bem que tem sim os crentes pé-no-saco que não falam de outra coisa senão de religião, aí eu até concordo, realmente é difícil de aturar...
Ah sim... O Desconhecido...
Não, eu não esqueci o motivo desta dissertação...
Pq quando falamos em morte procuramos logo afugentar essas idéias?
Acho que temer a morte é temer o desconhecido, é como passar por uma porta na qual não vemos o que tem dentro, e o medo de sumir com tudo que conquistamos intimamente.
Mas mesmo raciocinando quem não tem medo dela?
O racional diria que é o fim da vida orgânica, fim de uma formação química aleatória.
O Religioso diria que é o fim para o inicio da vida eterna...
Eu diria: " Pelo amor de Deus será que ninguém percebe que tudo é obra do acaso? "
70, 80 anos?
Quem tem a sensação que já viveu muito esteja com idade que estiver?
Eu e meu velho medo do desconhecido estamos aqui de volta pra questionar algumas coisas pra variar...
É justo tão pouco tempo pra complexidade (no sentido bom da palavra) e a maravilha que é o ser humano?
O que acontece com as mentes brilhantes ou não? com tudo o que aprendemos? com tudo que nos moldamos durante o tempo? o que acontece depois?
Some na imensidão? desaparece pura e simplesmente como um estalo?
O que nos move aqui?
Que tipo de sentimento nos move?
Somos apenas reflexos instintivos?
Seria o amor um simples mecanismo de reprodução?
Que sentido teria a reprodução?
Quanta pergunta...
Acredite, nem quero entrar no campo religioso, não neste blog.
Falar de religião atualmente virou algo meio repulsivo, é algo que incomoda muitas pessoas.
Parece algo inalcansável, que revira um íntimo que procuramos adormecer sejamos crentes em religiões ou não.
O culto materialista-racional que nos tomou conta sem que percebessemos criou uma casca a ponto de ridicularizarmos quem crê em algo.
Tudo bem que tem sim os crentes pé-no-saco que não falam de outra coisa senão de religião, aí eu até concordo, realmente é difícil de aturar...
Ah sim... O Desconhecido...
Não, eu não esqueci o motivo desta dissertação...
Pq quando falamos em morte procuramos logo afugentar essas idéias?
Acho que temer a morte é temer o desconhecido, é como passar por uma porta na qual não vemos o que tem dentro, e o medo de sumir com tudo que conquistamos intimamente.
Mas mesmo raciocinando quem não tem medo dela?
O racional diria que é o fim da vida orgânica, fim de uma formação química aleatória.
O Religioso diria que é o fim para o inicio da vida eterna...
Eu diria: " Pelo amor de Deus será que ninguém percebe que tudo é obra do acaso? "
quarta-feira, 4 de novembro de 2009
Sexta a tarde
To na praia da reserva e agora to em baixo de umas nuvens pesadas mas to vendo um horizonte claro, acho que vai clarear no fim de semana.
Se eu acredito em previsão do tempo? Prefiro encarar como se fosse apenas uma tendência e me concentro em pensar positivo.
Hoje acho que o que queremos do tempo reflete o que queremos da vida, nosso estado de espírito. Hoje quero que clareie.
Lembro de épocas em que torcia pra chover todos os dias, não só pelo calor infernal do Rio, mas me sentia melhor acolhido na clausura do mau tempo, me acalmava. Acho que refletia o medo de uma vida descontrolada, isso para os ansiosos é mortal, não saber o que está por vir é sentir toda dor por antecedência pq o ansioso sempre è pessimista.
Quando a maturidade vem, o ansioso fica mais sereno, menos medroso e encara as coisas de uma forma mais tranquila, sabe que nem tudo está em suas mãos.
Se eu acredito em previsão do tempo? Prefiro encarar como se fosse apenas uma tendência e me concentro em pensar positivo.
Hoje acho que o que queremos do tempo reflete o que queremos da vida, nosso estado de espírito. Hoje quero que clareie.
Lembro de épocas em que torcia pra chover todos os dias, não só pelo calor infernal do Rio, mas me sentia melhor acolhido na clausura do mau tempo, me acalmava. Acho que refletia o medo de uma vida descontrolada, isso para os ansiosos é mortal, não saber o que está por vir é sentir toda dor por antecedência pq o ansioso sempre è pessimista.
Quando a maturidade vem, o ansioso fica mais sereno, menos medroso e encara as coisas de uma forma mais tranquila, sabe que nem tudo está em suas mãos.
Pimenta no dos outros - parte 1
Orgulho.
s.m. Elevado conceito que alguém faz de si próprio. / Amor-próprio exagerado. / Brio. / Altivez, soberba. / Ufania.
(Segundo aurelião!)
Encaro como uma veste, um traje que vestimos para refletir o que queremos que as pessoas pensem de nós.
Passamos por cima de tudo pelo orgulho. Deixamos escapar muitas vezes as chances de sermos felizes.
Ego
Psicol. Na teoria freudiana, a personalidade psíquica do indivíduo, de que este está consciente e que exerce a função de controlo sobre o seu comportamento.
Irmão do orgulho, quase sempre ferido e defendido por ele. Combinação mortal.
Hedonismo
s.m. Doutrina moral que considera ser o prazer a finalidade da vida: há pessoas que professam naturalmente o hedonismo. &151; O termo hedonismo vem de uma palavra grega que significa prazer. Na Grécia antiga, epicuristas e cirenaicos baseavam suas teorias éticas na idéia de que o prazer é o maior bem. Mas os epicuristas acreditavam que os homens devem buscar os prazeres da mente, e não os prazeres do corpo. Achavam que o sábio evita os prazeres que mais tarde podem lhe causar dor.
Racionalismo
s. m.
Também um estilo de vida baseado em pensamentos racionais sobre a sociedade, maneiras de se portar (ou não) perante os dogmas sociais comportamentais.
Tem a pretensão de ser o estilo de vida do futuro.
Prega o desapego a dogmas comportamentais baseados em conceitos sociais antigos.
Conheço várias pessoas adeptas do racionalismo, cultuam uma vida libertária nos vários aspectos em que ela se desenrola.
Bom dissertei sobre alguns aspectos inegáveis do estilo de vida racional.
Te (me) pergunto?
Somos seres estritamente racionais?
Imaginemos um ser humano despido do traje do orgulho e do ego. (eu não consigo...)
Imaginou?
Vamos propor o seguinte:
Qual seria o sentido racional das relações humanas? Casamento, noivado, namoro...
Poderíamos viver sem apego a essas concepções!!! Viveríamos em um mundo sem cobranças e sem algemas que nos aprisionam as pessoas, e essas por sua vez seriam extremamente compreensivas e libertas de qualquer dogma!
Vamos caros amigos! Não sigam com suas vidinhas medíocres! Vamos nos libertar! Cortem as correntes de suas relações e sigam em direção a verdadeira felicidade! Não se prendam a ninguém, a vida começa agora! Façam o que der na telha e amanhã acorde ao lado do que restou!
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