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40, 60, 80, 100, Reduz, olha o pardal!
Passei direto nem vi o vermelho, a não ser os dos olhos no retrovisor queimando minha vista querendo fechar como se não tivesse mais forças de permanecer aberto.
Abro o portão da garagem e como se fosse um som mágico aprendi a gostar de ouvir aquela maldita sirene que avisa quando o portão começa a abrir. É como se fosse um alerta pra começar a relaxar o corpo e principalmente a mente.
Perco uns 5 minutos pra sair do carro tomando coragem e é incrível como aquela poltrona te prende mesmo quando vc está louco pra chegar em casa.
Escolho entre as felicidades: Dormir com roupa e tudo inclusive de tênis ou a felicidade de acabar de sair de um banho merecido digno de um passe do Pai João.
Rezo e agradeço por ter tudo isso, agradeço pela oportunidade de ter um cansaço justo, por não ter me acidentado e nem atropelado ninguém além dos meus sentimentos que escondo atrás do Fake Profissional.
Fecho os olhos e me vem todo o dia na cabeça, não consigo gozar de novo com o que foi bom mas sofro de novo com o que não foi. Fico imaginando e planejando o dia seguinte aumentando sempre a margem de risco de cada coisa pq o risco das coisas têm aumentado num ritmo pior que a inflação do Sarney ( é to velho se lembro disso...).
Por fim adormeço e sonho com meus sentimentos que atropelei durante esse dia.
Se são sentimentos bons ou ruins não importa, pelo menos arrumei um tempinho pra eles...
Bjos!
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